A cultura de aprendizagem passou a ser uma necessidade estratégica para os negócios, uma vez que é um motor de inovação. Uma força poderosa dentro de empresas bem administradas, que promove ambientes colaborativos, nos quais cada membro desenvolve suas capacidades para contribuir com a evolução de uma estrutura organizacional apta a atender às exigências do mercado, em constante mutação.
No livro “O dilema da Inovação”, Clayton M. Christensen, pesquisador da Harvard Business School, busca responder a uma pergunta intrigante: “Por que grandes empresas podem fracassar?”. Uma das principais razões apontadas é por não se adaptarem às mudanças.
O impacto das transformações tecnológicas pode gerar uma ruptura drástica, caso as corporações não estejam preparadas para elas. Essa competência, no entanto, envolve a necessidade de antecipar cenários e se organizar para integrá-los de forma orgânica, ou seja, naturalmente.
Atualmente as mudanças ocorrem em velocidade cada vez maior, dificultando ainda mais essas transições. Por isso, a implementação de uma cultura de aprendizagem se faz tão urgente e imprescindível. Além de incentivar a inovação dentro das empresas, ela também ajuda a manter a equipe motivada diante das instabilidades, uma vez que se sentem capazes de lidar com elas.
Conheça o Curso avançado internacional em Gestão de Projetos na Economia Digital oferecido pela Universidade de Barcelona em parceria com o Pecege.
Criar competências ágeis para inovar diante das incertezas e em momentos de crise, portanto, é o principal benefício dessa medida. Mas, como colocá-la em prática? Os treinamentos pontuais podem atender demandas imediatas, mas para atingir um ritmo de evolução constante é preciso mais. É preciso que a aprendizagem seja parte da cultura organizacional, por meio de ações contínuas que promovam o conhecimento.
Além disso, também há a possibilidade de combinar métodos formais e informais para disseminação do conhecimento. O primeiro passo é conscientizar os colaboradores de sua importância e da responsabilidade que cada um detém sobre seu próprio desenvolvimento pessoal e profissional. E em seguida, fornecer os estímulos.
Uma das tendências dos últimos anos para promover o conhecimento dentro do ambiente corporativo é o Microlearning, que consiste em destinar momentos da jornada de trabalho para que um funcionário estude algum assunto por conta própria ou até realize um curso online. É uma prática eficiente pois se encaixa na rotina corporativa, permitindo que ele aprenda sem deixar de estar presente e sem que a tarefa se torne exaustiva.
Outra forma de promover sua aplicação é através de eventos. Os meetups, workshops e palestras também desempenham função crucial nessa estratégia. Promover abertura ao debate, e compartilhamento de ideias, garantindo sempre a possibilidade de expressar opiniões e dividir experiências, é também uma via de propagação do conhecimento e desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais.
Por fim, é fundamental ter em mente que somente com a compreensão de que investimentos em educação corporativa são investimento para o crescimento da empresa também, é que se pode construir esse senso cultural interno de forma genuína.
Estamos diante de um panorama global em que apenas as instituições que adotam a cultura organizacional, incentivando o desenvolvimento e o aprendizado contínuo dos colaboradores através de treinamentos, cursos e ações de engajamento interno, estarão aptas a progredir (avançar).
Sabendo que uma cultura de aprendizagem consolidada é capaz de gerar grandes impactos estruturais e resultados comerciais, os programas de educação corporativa do Pecege são elaborados para alinhar ações de capacitação às metas do (seu) negócio, apoiando as equipes no planejamento, execução e multiplicação do aprendizado.
Fale com a gente e saiba mais!